São João Paulo II: um papa missionário!

São João Paulo II colocou em prática suas palavras quando disse:

“O Papa deve ser o primeiro missionário, esforçando-se por imitar o exemplo de Cristo” e assim ele fez.

Visitou inúmeros países e permaneceu em missão até seu encontro definitivo com Cristo.

Dotado de uma personalidade carismática, grande capacidade comunicativa e um estilo pastoral fora dos esquemas, ele tornou-se Papa aos 58 anos e sua juventude permitiu que desenvolvesse uma intensa atividade missionária.

Mas o que dizer de um homem que fez 104 viagens internacionais, 146 na Itália e 129 em diversos países dos cinco continentes? Não se pode dizer tudo, porque as palavras se esgotam diante de um testemunho tão rico de amor a Deus e à missão.

Por isso, selecionamos um breve histórico de sua vida e temas importantes de sua missão que são essenciais até hoje. Confira neste post.

São João Paulo II: “Totus tuus, Maria”

Às vezes podemos cair na tentação de pensar que a vida de um Papa é confortável e cheia de privilégios. Porém, a vida do servo segundo o Evangelho é bem diferente do que imaginamos, porque ela se assemelha à vida de Cristo em muitos aspectos.

Logo, a história de São João Paulo II é marcada pessoalmente por muitas perdas, desde a realidade do seu país – Polônia – na época da segunda guerra mundial, até a perda de familiares e amigos por causa dos horrores da guerra.

Karol Wojtyła nasceu em 18 de maio de 1920, na Polônia; foi estudante de filosofia em Cracóvia; trabalhou como operário nas minas de pedra e numa fábrica química; em outubro de 1942, entrou no seminário clandestino de Cracóvia e em 1 novembro de 1946, tornou-se sacerdote.

Desde então, foi Bispo e Cardeal e trouxe como lema de seu episcopado: “Totus tuus, Maria” – Que significa todo teu (todo de Maria). Ele usou estas palavras como lema por causa da sua particular devoção e consagração à Virgem Maria. Assim, foi por toda a sua vida um filho devotissimo da Mãe, e tudo realmente a entregou, até mesmo o seu pontificado.

O Papa mariano destacou-se por uma vida missionária forte e próxima da realidade do povo; foi um homem de diálogo, defensor dos direitos humanos e da liberdade religiosa.

E entre tantos temas de que São João Paulo II tratou, vamos destacar dois: a família e a Eucaristia.

Confira aqui a história de um outro grande santo: São Francisco de Assis.

São João Paulo II e a família

O Santo Padre colocou em evidência a família, tanto como primeira a ser evangelizada como evangelizadora. São João Paulo II dizia que a família é célula de base da sociedade e sua vitalidade e equilíbrio são muito importantes.

Mas quando falava da família, começava pelas responsabilidades dos pais. Quando dizia:

“Com as suas palavras e com o testemunho da sua vida […] os pais são os primeiros catequistas dos filhos. Nesta atividade, a oração deve ocupar o primeiro lugar.”

Assim, São João Paulo II ensinava sobre a importância da oração como primeiro instrumento de evangelização em casa. Segundo ele, a oração dos pais será para os filhos uma iniciação na busca de Deus e em ouvir os seus convites.

Consequentemente, os filhos aprendem a olhar para o mundo de forma cristã, segundo o Evangelho, e se abrem para a vida missionária como parte essencial da vida cristã, inseparável da Igreja.

Logo, com o envolvimento da família na oração, na missão e na Igreja, os pais são capazes de compreender o nascimento de uma vocação sacerdotal ou religiosa

“Como mais belas provas da autenticidade da educação cristã por eles ministrada”, diz São João Paulo II.

Eucaristia e caridade – ações constantes da missão

São João Paulo II soube renovar no coração dos cristãos o amor à Eucaristia. É dele a Carta Encíclica sobre o pão da vida onde ele diz a frase que se repete até hoje:

“A Igreja vive da Eucaristia. Esta verdade não exprime apenas uma experiência diária de fé, mas contém em síntese o próprio núcleo do mistério da Igreja. É com alegria que ela experimenta, de diversas maneiras, a realização incessante desta promessa: “Eu estarei sempre convosco, até ao fim do mundo” (Mt 28, 20)”.

E o Papa São João Paulo II dizia que aqueles que participam da Eucaristia são convidados a participar também na missão de Cristo, a levar a Sua mensagem a todos os homens, logo a liturgia eucarística deve estar no centro da vida missionária.

E o resultado da comunhão com o Corpo de Cristo é a solidariedade com os mais pobres. Pois mesmo diante das crises econômicas, não se pode deixar de partilhar a fé, as riquezas espirituais e o seu pão material.

Portanto, a Eucaristia é o sacramento que explica e põe em prática a unidade entre todos os membros da Igreja. Ela nos torna solidários uns com os outros, impulsiona-nos a repartir os dons e a partir em missão.

Uma vida missionária que inspira!

É difícil dizer tudo que São João Paulo II significou para a Igreja, principalmente no início do século XXI. Além da missão de ser Papa e evangelizador, ele escreveu muito sobre tudo e para todos.

Além de abraçar a evangelização dos jovens, porque foi em seu pontificado que começou a jornada mundial da juventude, que até hoje movimenta jovens do mundo inteiro como peregrinos e testemunhas da fé em torno da Igreja católica.

Como também, com São João Paulo II, muitas Novas Comunidades nasceram e foram acolhidas pela sua paternidade como verdadeiros dons do Espírito Santo para a evangelização da sociedade pós-moderna.

De fato, como nos diz o santo “o mundo tem tanta necessidade de Cristo! E aqueles que estão nos postos avançados desta missão evangélica sabem-no melhor que qualquer outro.” Assim ele soube, fez e deixou outros no mesmo caminho.

Conheça aqui a história da Baluarte da Comunidade Recado e Padroeira da Missões

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