Como saber se sou realmente uma pessoa feliz?

Falar de felicidade ou de alguma pessoa feliz são assuntos que estão em alta. Afinal, todos estamos à procura dessa realização na vida. Mas, será que existem critérios de felicidade? Como saber se sou realmente uma pessoa feliz? 

Você já ouviu alguém dizer assim: “ Fulano é muito negativo; que pessoa que só reclama; nada que faz dá certo; ou ainda: vive de cara feia” Pois é! De certa forma, a sabedoria popular sabe identificar alguns traços de uma pessoa infeliz.

Sendo assim, é a partir desses questionamentos que vamos traçar alguns sinais de uma pessoa feliz, são eles: De bem consigo mesmo; bons relacionamentos interpessoais; gratidão pela vida; otimismo e capacidade de recomeçar.

Vamos desenvolver neste post esses temas.

Estar bem consigo mesmo é sinal de uma pessoa feliz

O salmista diz “Sede bendito por me haverdes feito de modo tão maravilhoso.” (cf. Sl. 138,14). Sem dúvida, ele se admira de si mesmo e reconhece que sua vida não é obra de suas mãos.

Um sinal fundamental de uma pessoa feliz é a satisfação consigo mesmo. Quando o salmista reconheceu o dom de sua vida, não quis dizer que tudo ia bem, ao contrário, se você ler todo o salmo, irá perceber que ele foge de Deus, em uma tentativa inútil. 

Porém, nessa fuga ele se depara com o conhecimento de si e fica admirado. É muito importante conhecermos e acolhermos nossas virtudes e limitações. Lembrando que limitação não é pecado, mas faz parte da constituição do ser humano.

Logo, se sei quem sou, vou poder traçar planos e metas a partir dos meus sonhos; lutar pelas minhas conquistas e parar de colocar a culpa nos outros pelas coisas que não dão certo.

Ser uma pessoa feliz é reconhecer que sou obra das mãos de Deus, que não há réplica de mim em lugar algum, logo sou original e não preciso invejar a vida do outro, muito menos imitá-lo. 

Os relacionamentos dizem se sou uma pessoa feliz

A maneira como tratamos as pessoas diz como estou e se sou uma pessoa feliz. É óbvio que um comportamento isolado, em uma determinada situação, não diz tudo sobre a pessoa. 

Há momentos em que um acesso de raiva diz que temos saúde emocional, mas se isso é recorrente, já sinaliza uma questão para resolver.

Portanto, é interessante observar seu próprio humor e o trato com as pessoas ao redor, principalmente com a família. Tem um ditado que é certo: “costume de casa, vai à praça.”

Sendo assim, a família é tanto o laboratório de leitura de nossa personalidade, como o primeiro lugar da nossa melhora, e a forma como tratamos e somos tratados em casa, levamos para o trabalho, escola, universidade e outros ambientes sociais.

É claro que um trabalho de autoconhecimento ajuda muito a resolver problemas de temperamento quando isso atrapalha nos relacionamentos. Mas, sobretudo, para estar bem consigo e com o próximo é primordial esse trabalho pessoal. 

Agradecer mais do que reclamar

Sabemos que a vida é um dom de Deus e viver é uma arte. Mas na prática, como esse lema funciona, uma vez que a vida é cheia de surpresas, desafios e, muitas vezes, acontecem situações que fogem ao nosso controle?

A Palavra de Deus nos ensina assim: “Tudo quanto fizerdes, por palavra ou por obra, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.” (cf. Cl.3,17).

E ainda reforça: “Em todas as circunstâncias, dai graças, porque esta é a vosso respeito a vontade de Deus em Jesus Cristo.” (cf. I Tes. 5,18).

Portanto, a gratidão é um comportamento de uma pessoa feliz. Isso mesmo: um comportamento, porque além de dizer “obrigado(a) a Deus e às pessoas, é preciso ter atitudes de gratidão.

Assista aqui um convite especial de louvor pela vida doada

Ou seja, a pessoa grata “faz do limão uma limonada”, ou melhor, sabe tirar de uma situação “azeda” qualquer lição para a própria vida sem fazer daquilo “uma tempestade em um copo de água.”

A gratidão é um belo sinal de felicidade, de leveza com a vida e de pobreza espiritual. O verdadeiro pobre de coração é sempre grato.

Otimismo e recomeço – sinais de felicidade

Em uma recente pesquisa, divulgada no dia Mundial da Felicidade – 20 de março – o autor fala sobre a diferença entre ser positivo e ter pensamentos positivos. A pessoa quando é  positiva ela leva em conta os desafios que enfrentará para alcançar um objetivo.

Já o pensar positivo é achar que o mundo gira em seu favor para você alcançar o que deseja. Da mesma forma, podemos analisar o ‘ter otimismo ou ser otimista.’

Ser otimista é acreditar que as coisas irão dar certo, porém trabalhar para que isso se concretize, sem desistir na primeira tentativa.

Como estamos diante de um mundo muito competitivo, sempre somos postos à prova ou precisamos recomeçar em uma determinada situação, e perder o otimismo rápido é motivo de infelicidade, logo a pessoa feliz que desejamos desaparece rápido. 

Portanto, ser otimista atuante, proativo e protagonista de sua história é uma característica da pessoa feliz e, ao mesmo tempo, a dinâmica da vida e das relações pedem sempre um recomeço. O cristão é a pessoa do recomeço! 

Recomeço e resiliência caminham juntas nas diversas situações do mundo de hoje: família, relacionamentos amorosos, lideranças no trabalho, na igreja, ou seja, onde passar “gente” é necessária a capacidade de relevar e recomeçar.  

Será possível ser uma pessoa feliz?

É importante considerar que a primeira pessoa interessada na felicidade é você mesmo! Logo, isso pede sacrifício, empenho e amor. Esse amor precisa de uma fonte segura, que saiba dosar o limite de cada um sem exigir nada – o próprio Deus.

Vamos aproveitar e pedir a experiência de Deus para as pessoas que amamos Rezando por elas ? 

Portanto, ter Deus como referência é a força motriz para se tornar uma pessoa feliz.

Talvez essas quatro coisas não andem bem sempre, mas, se pelo menos cinquenta por cento delas funcionar, você tem possibilidade de ser agradável, atrair a companhia das pessoas e semear a felicidade.

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