Dia do abraço na pandemia?! Sim, é preciso e possível!

Estudos têm revelado que a necessidade de ser tocado é inata no homem. O contato nos deixa mais confortáveis e em paz.

Dr. Harold Voth, psiquiatra da Universidade de Kansas, disse: “o abraço é o melhor tratamento para a depressão”. Objetivamente, ele faz com que o sistema imunológico do organismo seja ativado.

Abraçar traz nova vida para um corpo cansado e faz com que você se sinta mais jovem e mais vibrante. No lar, um abraço todos os dias reforçará os relacionamentos e reduzirá significativamente os atritos. Helen Colton reforça esse pensamento: “quando a pessoa é tocada a quantidade de hemoglobina no sangue aumenta significativamente”.

Foto: Pixabay

Hemoglobina é a parte do sangue que leva o suprimento vital de oxigênio para todos os órgãos do corpo, incluindo coração e cérebro. O aumento da hemoglobina ativa todo o corpo, auxilia a prevenir doenças e acelera a recuperação do organismo, no caso de alguma enfermidade.

É interessante notar que reservamos nossos abraços para ocasiões de grande alegria, tragédias ou catástrofes. Refugiamo-nos na segurança dos abraços alheios depois de terremotos, enchentes e acidentes. Homens, que jamais fariam isso em outras ocasiões, se abraçam com entusiasmado afeto depois de vencerem um jogo ou de realizarem um importante feito atlético. Membros de uma família reunidos em um enterro encontram consolo e ternura uns nos braços dos outros, embora não tenham o hábito dessas demonstrações de afeição. O abraço é um ato de encontro de si mesmo e do outro.

Para abraçar são necessários uma atitude aberta e um sincero desejo de receber o outro. Por isso, é fácil abraçar uma pessoa estimada e querida. Mas se torna difícil abraçar um estranho.

Sentimos dificuldade em abraçar um mendigo ou um desconhecido. E cada pessoa acaba por descobrir em sua capacidade de abraçar seu nível de humanização, seu grau de evolução afetiva.

É natural no ser humano o desejo de demonstrar afeição. Contudo, por alguma razão misteriosa ligamos ternura com sentimentalidade, fraqueza e vulnerabilidade. Geralmente hesitamos tanto em abraçar quanto em deixar que nos abracem. O abraço é uma afirmação muito humana de ser querido e de ter valor. É bom. Não custa nada e exige pouco esforço. É saudável para quem dá e quem recebe.

Você tem abraçado ultimamente aqueles que moram com você? Sua mulher, seu marido, seu pai, sua mãe, seu filho? Você costuma abraçar os seus afetos somente em datas especiais? Antes da pandemia, quando você encontrava um amigo, costumava cumprimentá-lo simplesmente com um aperto de mão e um beijo formal?

No caso daqueles com quem você não mora ou convive com mais distância, experimente formas criativas de dar um “abraço” como uma palavra de carinho mais profunda, enviando um salmo de misericórdia narrado com sua voz, enfim. Vivemos em uma sociedade onde a grande queixa é de carência afetiva.

A emoção do abraço tem uma qualidade especial. Experimente abraçar neste dia do abraço aqueles que moram com você e dividem os mesmos espaços pequenos. No caso daqueles com quem você não mora ou convive com mais distância, experimente formas criativas de dar um “abraço” como uma palavra de carinho mais profunda, enviando um salmo de misericórdia narrado com sua voz, enfim. Vivemos em uma sociedade onde a grande queixa é de carência afetiva. Que tal experimentar a terapia dos abraços?

Fonte: (A importância do abraço – adaptação do texto do Prof. Jorge Luiz Brand).
Enviado por Ana Néri
Depto de Jornalismo
TV Canção Nova/SP
E-mail: redacaosp@cancaonova.com

Original: https://formacao.cancaonova.com/diversos/o-abraco/

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This Post Has One Comment

  1. Erica dos Santos Araujo Macario

    Muito interessante… Como sinto falta do abraço.

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